Nas últimas décadas, pesquisas e estudos demonstraram suficientemente a relação direta que há entre conforto térmico, eficiência e produtividade. Com efeito, essa nova compreensão fez crescer os investimentos nessa área, principalmente no setor da indústria. Nesse contexto, destacamos as inovações em ventilação industrial.
Os investimentos em ventilação de ambientes de trabalho vão muito além de um simples cumprimento da lei. Destarte, esses podem significar um verdadeiro incremento na capacidade competitiva de uma fábrica. Além disso, podem melhorar o ambiente corporativo entre os funcionários.
No entanto, para avaliar a efetividade de um sistema de ventilação industrial é importante contar com um indicador seguro. A maioria dos pesquisadores e empresas do ramo empregam o IBUTG. Contudo, você sabe o porquê? Entende, pois, como a medição desse parâmetro funciona?
Neste artigo responderemos essas e muitas outras questões sobre ventilação industrial e IBUTG. Dessa forma, se você quer entender mais sobre esse assunto, acompanhe este artigo. Explicamos tudo da forma mais esclarecedora possível.
Ventilação industrial: como funciona e por que utilizar IBUTG?
No início do século passado, no pós segunda revolução industrial, o ambiente fabril era completamente diferente do atual. Com efeito, havia pouquíssima ou nenhuma preocupação com o ambiente e as condições de trabalho. Assim, os trabalhadores sentiam impacto não só na produtividade bem como na própria saúde.
Desde aquele período até então, aconteceram verdadeiras revoluções no ambiente fabril em escala mundial. Tais modificações aconteceram por meio da modernização do amparo legal às atividades dos trabalhadores da indústria. Além disso, essas mudanças também foram resultado de uma melhor compreensão desse cenário.
Pesquisas acadêmicas revelaram a relação de dependência entre conforto térmico e produtividade. O pioneiro nessa área foi o hungaro Hans Selye. Em 1936, o pesquisador realizou estudos para identificar os efeitos dos efeitos sentidos por cobaias submetidos a estímulos sensoriais térmicos.
Como resultado, o pesquisador foi capaz de detectar sinais claros de estresse. A sensação de alerta e exaustão cresciam à medida que as condições térmicas se tornavam mais críticas. Além disso, esses sintomas podiam ser registrados até em condições de desconforto menor.
Em humanos, os sintomas percebidos foram ainda mais preocupantes. Com efeito, sensação de sonolência, maior tempo resposta a estímulos e tremores musculares foram algumas das características observadas. Por fim, é evidente constatar uma redução na capacidade produtiva.
Assim, surgiu uma grande preocupação quanto às condições térmicas do ambiente de trabalho. Como consequência, veio a necessidade de medir o estresse térmico para melhor avaliar as características de um posto de trabalho. Assim, foram propostos vários indicadores de condições térmicas. Conheça-os a seguir:
Principais indicadores de condições térmicas em ambientes de trabalho
Segundo Szokolay e Auliciems (1997), há, pelo menos, sete principais indicadores de stress térmico. Esses estão listados a seguir:
- Índice de stress por calor (HSI) – Belding e Hatch, 1955;
- Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT) – Yaglou e Minard, 1957;
- Taxa de suor estimada para 4 horas (P4SR) – McArdle, 1947;
- Índice de tensão térmica (TSI) – Lee, 1958;
- Relação de aceitação térmica (TAR) – Plummer, 1945;
- Índice relativo de tensão (RSI) – Lee e Henschel, 1963;
- Índice de stress térmico ou taxa requerida de suor (ITS) – Givoni, 1963.
No entanto, em virtude de desempenho, limitações e aceitação no ambiente acadêmico, podemos considerar apenas dois desses indicadores. O principal desses é o Índice de bulbo úmido e temperatura de globo (WBGT, ou IBUTG, traduzido para o português).
O segundo indicador mais usado é o “Índice de stress térmico”, atualmente mais conhecido como “taxa requerida de suor”. No entanto, pela maior facilidade de medição, no Brasil, foi adotado o IBUTG como índice padrão. Esse é, inclusive, o indicador solicitado em normas técnicas, como a NR-15, anexo 3.
No nosso blog, publicamos um artigo completo sobre o IBUTG. Nele, você poderá entender mais sobre esse índice e como medi-lo. Para lê-lo, basta clicar aqui.
Assim, em virtude do respaldo acadêmico dado ao IBUTG e aplicação nas normas é o utilizamos nos projetos de ventilação. Esse indicador, junto com outros parâmetros, nos dão uma noção excelente das condições de um ambiente fabril. Dessa forma, chegamos ao nosso último tópico:
Ventilação industrial e IBUTG: como esses elementos se relacionam?
Como já foi dito,o IBUTG é um dos principais indicadores das condições térmicas de um ambiente. Além disso, você já sabe que o estresse térmico influencia diretamente na produtividade de um trabalhador. Por isso, a grosso modo, podemos dizer que o IBUTG é um indicador de produtividade para sua empresa. Dessa forma, se você quer produzir mais e ter funcionários mais eficientes, precisa garantir bons níveis de IBUTG. E, para tanto, é necessário investir na ventilação industrial do seu ambiente. Essa é a tecnologia que, comprovadamente, controla o IBUTG do ambiente fabril e reduz os níveis de estresse térmico.
Investir em ventilação industrial para sua fábrica é uma solução permanente. Com efeito, todo o investimento feito nesse equipamento tem retorno em produtividade e qualidade de vida dos funcionários.
Os equipamentos de ventilação permitem controlar os parâmetros que mais interferem no conforto térmico. Dessa forma, mais do que uma simples climatização, seu ambiente fabril se tornará ideal para as atividades laborais.
Investir em ventilação industrial é investir em produtividade e saúde. Quer conhecer mais sobre nossas soluções e saber como ter um projeto de ventilação exclusivo para o seu negócio? Clique no botão abaixo e converse com um dos nossos representantes.